Os Seis Fantásticos
17/06/2013
08/06/2013
Implicações das TIC em Rede na Sociedade
Análise e comentário reflexivo do filme ‘EPIC 2014’ (em associação com ‘The Machine is Us’ e ‘Saramago e Janela de Alma’).
a) Reflexão crítica de identificação da temática, do assunto e das implicações no quotidiano e na educação.
A presente reflexão procura explicar aquilo que é abordado nos três vídeos, sendo que esses acontecimentos estão presentes nas nossas vidas.
A história do EPIC 2014, procura simplesmente explicar as mudanças tecnológicas, que desde à muitos anos se tem desenvolvido, a começar pelo Senhor Tim Berners quando criou o World Wide Web, desde então esse desenvolvimento intensificou-se, de tal maneira que surgiu uma enorme variedade de programas, e quase que uma guerra online, no que toca è criação de aplicações e funcionalidades; Surgiam novidades destes programas constantemente. Programa após programa acaba por surgir o EPIC (Evolving Personalized Information Construct) o qual tal como diz no filme: “ um sistema pelo qual o nosso vasto caótico universo mídia é filtrado, ordenado e transmitido”.
Em ligação com este filme está o “The Machine is Us”, sendo que este está também virado para as tecnologias, mas um pouco mais a nível da comunicação, este procura explicar o quanto as tecnologias nos fazem falta nas nossas vidas, e que agora já não as conseguimos largar, pois já estamos viciados nelas, e por isso mesmo é impossível apaga-las das nossas vidas, de uma certa maneira nós alimentamos uma máquina e vice versa.
Relativamente ao vídeo de José Saramago, ele também afirma que estamos dependentes destas tecnologias, desta maquina mais concretamente, e que são poucos os que lhe conseguem resistir, e depois vê as coisas numa outra perspectiva, na qual ele vinca que hoje em dia as pessoas não querem saber dos problemas do mundo, pois a maioria das pessoas perderam a sua autonomia e liberdade por causa dessa maquina que tanto trouxe coisas boas como coisas más, pois nós empurramos a maquina e ela a nós. Com os aparecimentos de todas estas novidades, as nossas rotinas foram completamente alteradas, o que só prova que todos estes acontecimentos mudaram o rumo das coisas para toda a vida.
Numa breve revisão, todos estes textos têm um ponto principal em comum, o desenvolvimento tecnológico e comunicacional, tudo isto só veio a manipular as nossas vidas e no fundo a nossa liberdade, pois ficamos presos a esta realidade, assim como dependentes da mesma, portanto esta máquina, ou seja este desenvolvimento é de tal maneira forte que é praticamente impossível controla-lo, sendo que no vídeo de Saramago alerta para esse factor.
A história do EPIC 2014, procura simplesmente explicar as mudanças tecnológicas, que desde à muitos anos se tem desenvolvido, a começar pelo Senhor Tim Berners quando criou o World Wide Web, desde então esse desenvolvimento intensificou-se, de tal maneira que surgiu uma enorme variedade de programas, e quase que uma guerra online, no que toca è criação de aplicações e funcionalidades; Surgiam novidades destes programas constantemente. Programa após programa acaba por surgir o EPIC (Evolving Personalized Information Construct) o qual tal como diz no filme: “ um sistema pelo qual o nosso vasto caótico universo mídia é filtrado, ordenado e transmitido”.
Em ligação com este filme está o “The Machine is Us”, sendo que este está também virado para as tecnologias, mas um pouco mais a nível da comunicação, este procura explicar o quanto as tecnologias nos fazem falta nas nossas vidas, e que agora já não as conseguimos largar, pois já estamos viciados nelas, e por isso mesmo é impossível apaga-las das nossas vidas, de uma certa maneira nós alimentamos uma máquina e vice versa.
Relativamente ao vídeo de José Saramago, ele também afirma que estamos dependentes destas tecnologias, desta maquina mais concretamente, e que são poucos os que lhe conseguem resistir, e depois vê as coisas numa outra perspectiva, na qual ele vinca que hoje em dia as pessoas não querem saber dos problemas do mundo, pois a maioria das pessoas perderam a sua autonomia e liberdade por causa dessa maquina que tanto trouxe coisas boas como coisas más, pois nós empurramos a maquina e ela a nós. Com os aparecimentos de todas estas novidades, as nossas rotinas foram completamente alteradas, o que só prova que todos estes acontecimentos mudaram o rumo das coisas para toda a vida.
Numa breve revisão, todos estes textos têm um ponto principal em comum, o desenvolvimento tecnológico e comunicacional, tudo isto só veio a manipular as nossas vidas e no fundo a nossa liberdade, pois ficamos presos a esta realidade, assim como dependentes da mesma, portanto esta máquina, ou seja este desenvolvimento é de tal maneira forte que é praticamente impossível controla-lo, sendo que no vídeo de Saramago alerta para esse factor.
b) Construção de uma linha temporal (1989-2014) com anotação dos acontecimentos.
Leituras temáticas recomendadas.
Resumo :
Pensar Queer aceita os desafios da teoria queer na educação interrogando os efeitos da representação pela voz e pela visibilidade, a interação de conhecimentos e de ignorâncias académicos e sociais e os aspetos performativos das identidades e práticas queer. Envolvendo a etnografia, a política filosófica, a análise social, os estudos culturais e dos media e pontos de vista teóricos desde a psicanálise à teoria da complexidade, os artigos deste volume desafiam o leitor a mover-se para além da lógica da política e práticas de identidade em contextos que vão desde o ensino básico ao secundário passando pelo ensino superior. Este livro analisa as políticas e práticas queer e sugere táticas para a mudança educativa.
Capítulo de grupo:
Capítulo IV- " Transgressão e o corpo localizando: género, sexo e o professor homossexual."
Este
capítulo relata a história de um professor homossexual de meia-idade, um
ativista na defesa dos direitos homossexuais e na igualdade, professor
que luta pela liberdade sexual e tem como objetivo
mostrar como os homossexuais são representados no discurso publico. O
autor, encontra-se no centro de um problema: o conflito entre a sua verdadeira
personalidade, a sua carreira profissional e a reação da sociedade.Na nossa
sociedade, as lésbicas, os homossexuais, bissexuais e os trangéneros (LGBT) não
são aceites na sociedade e por isso são banidos e humilhados. Lutam por um
lugar na sociedade e pela participação democrática na esfera pública.
Quando
mencionamos que “valorizamos a biodiversidade”, será que significa que
“procuramos criar lugares onde as pessoas de diferentes géneros, raças, classes
e identidades sexuais se podem juntar” (pp.114) ou que “gostamos do conceito de
diversidade, mas na prática, pretendemos encobrir, silenciar, castrar, ajustar
ou ignorar as diferenças culturais” (pp.114)? Na verdade, dizemos que aceitamos
o conceito de biodiversidade mas na prática, fazemos de tudo para ignorar e
“pontapear” as pessoas que têm diferenças sociais e culturais. Novos grupos
sociais e culturas certamente que têm novas visões do mundo e por isso seriam
essenciais para uma mudança.
Os
professores homossexuais enfrentem grandes desafios isto porque sofrem ofensas
verbais e corporais, ameaças de ação punitiva, perda de emprego pois por
pertencerem a uma nova orientação sexual já põem em causa a cultura. Todos os
homossexuais constituem uma população de risco pois são constantemente
confrontados, sofrem ameaças e perante isso têm medo de se assumir pois são uma
população de risco.
Foi
constituído um inquérito a professores homossexuais e a conclusão foi que estes
não têm relações sexuais em parques ou áreas de descanso das autoestradas e não
se produzem para saírem à noite e irem para bares. Porém, estes não assumem a
realidade porque têm receio dos seus atos sexuais perante a sociedade pois se
esta repugna um homossexual também irá repugnar os seus atos.
Apresentação:
Capítulo Individual (Mariana Faria):
Capítulo V:
Do armário ao curral: neo-estereotipia em In & Out
O meu capítulo tem por base a
explicação do filme “In & Out” que deixo desde já a sua sinopse para uma
melhor compreensão: “Cameron Drake (Matt Dillon), vencedor do Oscar de melhor ator, ao fazer
o seu agradecimento de praxe ressalta a importância de Howard Brackett (Kevin
Kline), seu professor de literatura inglesa, que é gay. Nem o mestre sabia
disto e muito menos poderia imaginar como sua vida seria totalmente modificada
a partir deste momento, quando sua sexualidade passa a ser questionada,
principalmente por Emily Montgomery (Joan Cusack), sua noiva e até mesmo por
Berniece (Debbie Renolds) e Frank (Wilford Brimley), seus pais.”.
Encontro várias
semelhanças com o capitulo de grupo. Começo desde já por mencionar que ambos os
capítulos têm como protagonistas professores homossexuais. A diferença é que no
capitulo de grupo, o professor homossexual assume-se perante a sociedade e luta
para a normalização da orientação sexual, enquanto que no capitulo individual,
o professor faz de tudo para esconder a sua sexualidade e nega perante a
comunidade escolar e a sua família.
Também o facto da
caracterização da homossexualidade está presente nos dois capítulos, ou seja,
tanto o realizador do filme como o professor homossexual Eric Roffes, tentam
esconder os seus gestos mais afeminados para não serem julgados perante os seus
alunos e os seus colegas de trabalho. Tentam agir como machos pois assim não
serão interrogados e alvo de chacota.
Ambos os capítulos
excluem o sexo, não o retratam e até o esconder pois se a sociedade não aceita
os homossexuais também não vai aceita a sua sexualidade. É por isso um assunto
tabu, porém querer ignorar os aspetos sexuais é querer ser cego quanto à
essência do ser-se homossexual. Tentam encobrir mas na verdade ser homossexuais
é ter relações sexuais com outros homens. Também mencionam a SIDA, uma doença
muito comum na sexualidade homossexual.
O filme “In & Out”
foi bastante criticado pelo facto de retratar um “problema” tão comum na
sociedade como algo homogêneo, ou seja, o realizador alude à homossexualidade
apenas pelos gestos femininos “os homens não dançam; eles trabalham, bebem e
têm dores de costas. Faças o que fizeres, não dances.” (pp. 139). Em vez de
desmistificar o tema da homossexualidade, criou ódio e medo da homossexualidade
em vez de retratar como um estilo de vida alternativo e que nada põe em causa o
conforto da heterossexualidade.
Multiliteracias e identidade.
a) Realizar e produzir um podcast video identitário.
b) Reflexão crítica sobre a experiência.
Eduarda Macedo
Argumento:
No âmbito da disciplina de Tecnologias e Comunicação Educacional II decidimos realizar um vídeo identitário que nos desse a conhecer ao Mundo e até mesmo a nós próprios. O local escolhido foi do agrado de todos os elements do grupo por ser um sítio calmo, com um cenário propício à actividade realizada. Por isso, em 1 minuto penso que consegui retratar um pouco daquilo que sou, sem máscaras possíveis.Reflexão:
Foi de facto muito produtiva esta actividade visto que exigiu muito de nós. Não é fácil a tarefa de nos dar-mos a conhecer ao mundo, mesmo sendo apenas para dizer o que gostamos e o que não gostamos. Sendo assim, e muito resumidamente, FOI ESPETACULAR!|
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Sara Mendes
Argumento:
Neste vídeo, que tem como objectivo dar-me a conhecer um
pouco melhor através de 1 minuto, tem como pano de fundo a Ponte do Bico. Local
escolhido por todo o grupo por ser um sítio calmo e muito ligado a natureza.
Logo no início do vídeo eu identifico-me e no decorrer deste
pronuncio- me sobre o que gosto e o que não gosto, elegi esta forma de me
apresentar, pois acho que consigo passar melhor a imagem de quem sou em apenas
tão pouco tempo. Quanto as musicas, uma é com o meu nome e a outra é uma das
minhas músicas preferidas.
Desta forma acho que consegui identificar-me num minuto.
Desta forma acho que consegui identificar-me num minuto.
Reflexão:
Uma vez que estou muito há vontade com câmaras este vídeo
foi fácil de gravar, a realização deste proporcionou-me conhecer o espaço que
serve de pano de fundo, um sítio mesmo maravilhoso. A execução deste vídeo
obrigou-me a fazer uma introspecção a mim própria para pensar no que ia dizer
sobre mim. Proporcionou-me uma boa experiência.
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Pedro Quintão
Argumento:
Neste vídeo produzido no âmbito da Unidade Curricular de TCE, tive como objectivo apresentar-me ao público do nosso blog em cerca de 1 minuto, para me dar a conhecer decidi falar um pouco sobre mim, referi as minhas ambições, a opinião própria que tenho sobre o meu curso de Educação, também abordei o que gosto de fazer e o que odeio assim como também falei dos meus medos. O cenário do vídeo foi o “Autocarro Bar” situado ao lado da Ponte do Bico (que faz ligação entre Amares, Braga e Vila Verde), o cenário foi escolhido porque é um local calmo e adequado para gravar um vídeo de carácter mais pessoal. Durante as gravações que duraram cerca de 1h30m os “atores” foram mudando e interagindo com os cenários disponíveis para conviverem um pouco mais com o local e tentando mostrar as características do lugar ao público que assiste ao vídeo.
Reflexão:
Senti-me bastante nervoso com o vídeo e é possível verificar isso no video, porque eu adoro estar atrás das câmaras e odeio estar à frente delas. A elaboração deste vídeo motivou-me imenso porque serviu para reflectir sobre aquilo que acho essencial na vida e para descobrir as pequenas coisas que fazem parte do meu quotidiano mas que não dava a devida importância.
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Filipe Pontes
Argumento:
Foi proposto para esta actividade, a criação de um vídeo identitário, sendo que então eu e o meu grupo decidimos gravar um, no qual nos identificássemos e abordássemos os nossos gostos e aquilo que menos gostámos.
Assim, num minuto e pouco expliquei da forma mais simples possível a minha pessoa, onde comecei por me identificar, depois aquilo de que gosto e não gosto, fala do meu amor pelo meu clube e por fim dos meus amigos. A acompanhar escolhi duas músicas bastante alegres, sendo que considero que me identifico bastante com a segunda a qual fala em juventude, de ser livre e selvagem. As filmagens foram todas feitas na praia fluvial da Ponte do Bico, junto ao autocarro bar, diga-se um sítio muito bonito e calmo para filmar.
Reflexão:
A gravação deste vídeo trouxe uma serie de desafios, a começar pelo desafio de estar tranquilo e sem vergonha perante uma câmara de filmar, depois a expressão individual e mesmo na procura do local, ao início estávamos um pouco indecisos mas por fim decidimos que a praia fluvial na Ponte do Bico era o sitio mais indicado, não só pela beleza do local, mas também pela tranquilidade que este desperta. A gravação teve muitos momentos, diga-se vários momentos de alegria e divertimento o que proporcionou um dia bastante bom para todos nós. Estes momentos proporcionaram muito tranquilidade e calma, o que facilitou bastante a tarefa de gravação, não encontrei dificuldades na elaboração do vídeo, foi um processo rápido e fácil, tive um grande contacto com os meus amigos o que ajudou bastante a tarefa e portanto com tudo isto, junta-se o útil ao agradável.
Resumindo foi um dia bom, alegre e uma actividade que só nos veio beneficiar como pessoas e alunos e foi uma mais-valia para todos nós.
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Mariana Faria
Argumento:
Todo o grupo realizou uma pequena visita ao Autocarro Bar, em Palmeira, realizando por isso o podcast no qual lhe chamamos “Apresentação Alunos de Educação 1º ano - Universidade do Minho”. Decidimos criar os vídeos em conjunto, em que cada um fala num minuto sobre a sua vida.
No meu vídeo, pretendo dar a conhecer um pouco daquilo que sou hoje e por isso começo por identi-ficar-me, dizendo o meu nome, a minha idade, qual a minha localidade e de seguida apresento aspe-tos importantes na minha vida, como o que gosto, o que não gosto, o que tenho medo de perder e qual o meu sonho. Optei por músicas que me identificam, principalmente no género musical.
Reflexão crítica:
No âmbito da disciplina Tecnologia e Comunicação Educacional II, foi-nos proposta uma atividade individual, cujo objetivo era realizar e produzir um podcaste vídeo identitário, juntamente com uma argumentação e uma reflexão critica sobre a experiência.
Começo então por referir as dificuldades no qual me deparei durante a realização deste vídeo, tais como o simples facto de estar perante uma câmara e de estar a mencionar aspetos importantes da minha vida. Poderia ter dito coisas mais interessantes e com que me identifico mais mas a verdade é que o nervosismo dominou.
Por outro lado, existem alguns pontos positivos como o facto de controlar o nervosismo e a vergonha de estar perante uma câmara e também apresentar vagamente a minha vida para todas as pessoas que pretendam ver. Diverti-me muito na realização deste vídeo e por isso para mim foi uma experiência gratificante e deveras interessante.
Visita de Estudo
Praia Fluvial da Ponte do Bico |
Cooperativa Aliança Artesanal |
Entrada do Theatro Club |
Roteiro da Visita de Estudo
Para realizarmos a visita de estudo decidimos
preencher um dia todo com várias actividades. Começaríamos de manhã por
visitar, em Vila Verde, a cooperativa Aliança Artesanal, de seguida seguiríamos
para a Ponte do Bico, igualmente em Vila Verde, onde almoçaríamos antes de
seguirmos para o destino final: Póvoa de Lanhoso, onde visitaríamos o Theatro
Club. Seria uma visita de estudo que procuraria descobrir as origens destes
dois concelhos.
História dos Locais
Cooperativa Aliança Artesanal reúne artesãs que se
dedicam ao bordado. Aqui continuam a ser fabricados os “lenços dos namorados”,
peças de linho meticulosamente bordadas com motivos decorativos e versos que as
raparigas faziam e ofereciam ao rapaz de quem gostavam. Como sinal de acordo,
nos dias seguintes o rapaz usava o lenço à volta do pescoço e assim se formavam
os casais e se faziam os casamentos.
A praia fluvial da Ponte do Bico surge na confluência
do rio Homem com o rio Cávado, em Amares, junto á ponte de mesmo nome, e dispõe
de areal em forma de pedrinhas e relva. É possível observar nela algumas
construções antigas em ruínas no meio das águas. Tem junto dela bares com TV,
esplanada e música. Dispõe de um espaço destinado a jogos com bola, bem como de
barquinhos para alugar. Durante certas alturas do verão ocorrem animações
especiais como ginástica, entre outras.
O Theatro Club da Póvoa de Lanhoso é um dos
locais mais prestigiados desse mesmo concelho não só pela estrutura
arquitetónica peculiar mas também pela sua história. O grupo decidiu relacionar
as várias actividades
Sala de espetáculos do Theatro Club |
O Theatro Club foi mandado edificar em 1904 por
António Lopes, da autoria do Arquiteto Moura Coutinho. O estilo arquitetónico
assume particular relevância em Portugal através da decoração de fachadas, com
destaque para o aproveitamento do azulejo. No interior, realce para a sala de
espetáculos profusamente decorada com pinturas em toda a extensão do teto e
parede envolvendo a boca de cena. A Galeria Municipal de Exposições também
funciona neste edifício. Esta, além de exposições individuais ou temáticas,
promove anualmente, no mês de agosto, uma Exposição Aberta de Artes plásticas
direcionada a todos aqueles que demonstrem sensibilidade ou interesse em expor
os seus trabalhos. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 2012.
Actividade 1
Breve descrição na criação do portfólio
Na aula teórico-prática foi-nos proposto a criação de uma página na Internet, onde estivessem os nossos trabalhos realizados nesta Unidade Curricular. O grupo reuniu-se e decidiu criar um blog pois é de fácil utilização e todos podemos aceder facilmente.
Posto isto, em primeiro lugar criamos uma conta e começamos a trabalhar no design gráfico do blog e a escolher os temas. O processo contou com a unanimidade de todos os elementos do grupo.
1. Dificuldades e soluções encontradas:
2. Reflexão sobre o potencial destes ambientes para aprender:
Os blogs podem constituir uma das inúmeras formas da interacção e colaboração entre o professor e os alunos, estendendo o conhecimento para além da sala de aula, e criando assim, um ambiente de dialógico e interactivo.
Estes ambientes, estimulam a criatividade, a pesquisa e a troca de informação, proporcionam a investigação e a curiosidade, promovem uma nova forma de saber que extrapola a sala de aula e possibilitam o processo de aprender a aprender, por estar em contacto com uma fonte inesgotável de saber.
09/04/2013
Escrita científica: produção de artigo para a Wikipédia
a) Escolha de um assunto inexistente na Wikipédia portuguesa e preparação de um artigo básico sobre esse assunto.
Após uma difícil escolha e uma grande reflexão, a nossa equipa decidiu que o assunto a tratar na Wikipédia seria: A Biografia de António Ferreira Lopes. Depois de uma pesquisa verificamos que não existia nada sobre esta grande figura da Póvoa de Lanhoso, uma vez que fez grandes feitos por esta terra o grupo achou de valor tratar deste assunto.
b) Publicação do artigo na Wikipédia.
António Ferreira Lopes
Biografia
António Ferreira Lopes |
António Ferreira Lopes nasceu no
lugar de Oliveira da freguesia de Fontarcada, concelho da Póvoa de Lanhoso, no
dia 14 de Abril de 1845. Era filho natural de Maria da Purificação Fernandes,
uma jovem de apenas 18 anos, que só três anos depois do nascimento deste filho
viria a casar José Joaquim Lopes, pai do pequeno António. José Joaquim Lopes era
de Calvos. Após o casamento com Maria da Purificação, o casal teve vários
outros filhos. Aos 12 anos de idade, António Lopes, a exemplo de muitos outros
jovens portugueses que, no seu próprio país, tinham a vida dificultada pela
péssima situação político-económica que então se vivia em Portugal, partiu para
o Rio de Janeiro, cidade capital do recém-independente Império do Brasil, que
vivia então um período de grande crescimento económico e que tinha as suas
fronteiras abertas à emigração, fruto das primeiras ameaças do fim da
escravatura. Ali chegado, empregou-se como marçano num estabelecimento de venda
de cereais, onde se manteve até aos 19 anos. Nessa casa comercial que aprendeu
todos os segredos da sua profissão, experiência que consigo transportaria para
um outro “negócio” do mesmo ramo onde, ainda como empregado, trabalhou até aos
25 anos de idade. Foi neste estabelecimento que, usando de alguma autonomia que
os negócios nessa altura permitiam, começou a ganhar dinheiro. De tal forma,
que pelos 25 anos decidiu mudar o seu nome de baptismo (era António Emílio
Lopes) para António Ferreira Lopes, “para não ser confundido” nas casas
bancárias com outro homem de negócios que ali vivia, com o mesmo nome. Este
pormenor, que à primeira vista poderia passar despercebido mas que o
“brasileiro” das Casas Novas fará questão de vincar, muitos anos depois, ao
fazer o seu testamento, mostra-nos que António Ferreira Lopes era já, aos 25
anos de idade, um comerciante com considerável nome na praça do Rio de Janeiro.
É, pois, pelos 25 anos e já com algum estatuto, que se associa, como
interessado à “Câmara & Gomes”, um grande estabelecimento comercial que
dava então os seus primeiros passos e que tinha como sócio principal um outro
emigrante português natural da Ilha da Madeira: Manoel de Pontes Câmara de seu
nome, um rico comerciante da cidade. António Lopes começava naquela empresa uma
vida ainda de maior êxito, pois os negócios da “Câmara & Gomes”, da qual
agora era sócio, estendiam-se dos couros aos cereais, ao açúcar e aos cafés,
especialmente a estes, que exportavam para toda a Europa.mA par do comércio,
encontra-se envolvida em negócios de empréstimos de capital a juros. Alguns
meses depois de se ter feito sócio de Manuel de Pontes Câmara, viria a
conhecer, na casa deste seu sócio, Elvira de Pontes Câmara, filha do emigrante
madeirense, com quem iniciou um namoro. Em 1875, António Lopes vem a casar com
Elvira de Pontes Câmara: ela tinha 18 anos, ele 29. Nos anos seguintes, fruto
de um trabalho empenhado e bafejado pelo calor da sorte, avoluma-se mais ainda
a fortuna do emigrante povoense.
António Ferreira Lopes na Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Lanhoso |
Em finais da década de 1880, decide
regressar definitivamente a Portugal, junto com a esposa, traz consigo uma
monumental fortuna. Passa a ter casa em Lisboa e na Póvoa de Lanhoso, onde para
sua residência manda construir o belo Palacete das Casas Novas. Sem filhos, o
casal dedica-se à benemerência. Dona Elvira, é, na Póvoa de Lanhoso a “santa
mãe” dos desfavorecidos da sorte, das mães solteiras, das crianças a quem a
fome e o frio consomem. As portas do palacete das Casas Novas, quando o casal
cá se encontra em férias, abre as suas portas a Bispos e a Ministros, mas
abre-as da mesma forma aos pobres que ali procuram um pedaço de pão para
atenuar a fome ou uma peça de roupa para se agasalharem do frio. Dona Elvira é
a protectora dos pobres, mas conta sempre, em todas as situações, com o apoio
do marido. Em 1904 é António Lopes manda construir no Largo de Serpa Pinto uma
casa de espectáculos, Theatro Club, que passa a ser sede de sociabilidade
povoense, com as portas abertas aos mais ricos e aos mais pobres. No
rés-do-chão do mesmo edifício, manda instalar uma Corporação de Bombeiros, que
funda e também sustenta. Entre 1900 e 1927, data da sua morte, António Ferreira
Lopes faz muitas outras obras na terra, da abertura de estradas à doação de
terrenos para espaços públicos, do arranjo de jardins à construção do primeiro
bairro social que a terra teve. A sua obra maior foi, contudo, o hospital que
construiu e inaugurou em 1917, e destinou a doentes pobres do seu concelho.
Entre 1917 e 1927 (ano da sua morte), este hospital seria mantindo
exclusivamente por António Lopes, que do seu bolso, desde os ordenados de
médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar, à instalação da mais moderna
aparelhagem que à época se usava em hospitais da mesma dimensão. Quando
faleceu, em 22 de Dezembro de 1927, no seu Lisboa, António Ferreira Lopes
deixou em testamento o hospital aos povoenses, e dinheiro ou títulos da dívida
pública, não só para a manutenção da casa de saúde, como para a construção de
um novo edifício dos Paços do Concelho, de uma nova escola primária para
crianças dos dois sexos e para a abertura de novas estradas. No longo
testamento, não esqueceu a família e os amigos. E nem os seus mais fiéis
servidores, do barbeiro à engomadeira, da cozinheira às empregadas de limpeza,
esqueceu de deixar bem. Na década de 1910, o município atribuiu o seu nome ao
Largo onde morava e onde possuía o seu palacete. Na década de 1920, uma
comissão de povoenses erigiu no centro do mesmo largo um memorial em sua honra.
Na década de 1930, e já após a sua morte, Arlindo António Lopes, seu sobrinho e
herdeiro, e Álvaro Ferreira Guimarães, seu grande amigo, pagaram do seu bolso o
busto que se encontra à entrada do hospital que tem o seu nome. Outras
homenagens lhe foram fazendo ao longo das últimas oito décadas. Mas o mais
importante, em nossa opinião, é que passadas mais de oito décadas do seu
desaparecimento do mundo dos vidos, os povoenses continuam a recordá-lo como o
seu mais importante concidadão.
17/03/2013
História Única - Chimamanda
Numa aula
teórica de TCE II tivemos o prazer de ver este vídeo. Neste seguimento, a
professora pediu para fazermos algumas perguntas sobre o vídeo e decidimos
postar aqui, no nosso blog. Espero que tenham ficado esclarecidos quanto ao que
Chimamanda desabafa.
1. Quem
fala
Chimamanda Ngozi Adichie nasceu a 15 de
Setembro de 1977, no Estado de Anambra, na Nigéria. Esta escritora nigeriana
foi convidada para testemunhar as suas vivências na conferência TED, dando o
nome a essa sequência de histórias de “o perigo de uma história única”
2. Onde
fala
Esta contadora de histórias testemunhou
algumas das suas mais hilariantes histórias, na conferência TED, conferência
esta que é destinada à disseminação de ideias, que serão expostas num tempo
máximo de 18 minutos, abrangendo aspetos da ciência e da cultura.
3.
Do que fala
O discurso feito por Chimamanda Adichie
tem por base aprofundar a expressão: “história única”. Começa por contar a
história de vida dela, falando primeiramente da sua infância e da sua família. Explica
então que teve uma infância muito feliz, começando desde muito cedo a ler e a
escrever. Foi uma escritora precoce onde as suas histórias retratavam os países
ocidentais e toda uma nova realidade que ela desconhecia pois nunca teria saído
da sua terra natal. Mais tarde, quando descobriu que havia livros africanos e
os começou a ler, as suas histórias começaram a ser testemunhos da sua vida e
por isso escrevia sobre uma realidade que conhecia e não o que imaginava.
Revela que a população é influenciada e
que as pessoas julgam mesmo antes de conhecer como aconteceu com a sua
companheira de quarto. As pessoas apenas falam do que ouvem e não pesquisam se
o que dizem é o mais correto, por isso julgam-se umas às outras, principalmente
as que são de raças ou continentes diferentes, sentindo-se superiores e com
mais “poder”.
Adichie menciona que as atrações estão
apenas e somente viradas para a Europa e para a América do Norte e é através
destas visões que se criam os estereótipos que, mais cedo ou mais tarde, terão
influência no pensamento das gerações sobre os restantes países, nomeadamente o
país africano, mais pelo facto de ser um continente completamente diferente e
com outras necessidades.
A história única funciona como: “mostre
um povo como uma coisa, como somente uma coisa, repetidamente, e será o que
eles se tornarão” e por isso temos que a contrariar. Só o conseguimos fazer se
tivermos a capacidade de ouvir “as duas versões”. Podemos dar o exemplo de
África, onde temos animais e paisagens lindas, como refere Chimamanda, mas por
outro lado temos situações desumanas que inquietam a população a nível mundial.
Subitamente, obtemos uma grande lição pois não podemos ficar pelo que vemos ao
primeiro olhar, podendo correr o risco de obter uma imagem completamente
errada. Tal como devemos procurar sempre as duas versões, também devemos manter
a história como ela é e nunca mudar o seu sentido porque fará uma enorme
diferença.
Resumindo, este vídeo no fundo fala das
desigualdades que se vivem no mundo, neste caso como essas desigualdades
influenciaram a vida de Chimamanda e de que forma estas influenciaram a sua vida.
Todo o seu discurso serviu para tentar por fim à visão errada da população
sobre o continente africano, para mostrar que se houvesse igualdades de oportunidades,
que os africanos seriam muito bons.
4. Que relação pode existir entre este perigo e a internet
A Internet pode
contribuir positivamente e negativamente para a História Única, conforme a
pesquisa realizada por uma determinada pessoa. Por exemplo: "O Ricardo
acreditava que o Egito é um país perigoso e destruído pelas guerras, um dia ele
realizou uma pesquisa aprofundada na internet sobre o Egito e descobriu que
apenas algumas áreas do Egito são perigosas e que outras áreas têm ótimos
locais paradisíacos e de meditação, cheios de habitantes simpáticos."
No exemplo anterior pudemos verificar que o conceito sobre História Única que o João tinha perante o Egito mudou através da sua pesquisa aprofundada na Internet, sendo que este contributo da Internet foi bastante positivo para o conceito de História Única, mas a internet nem sempre se manifesta positivamente nesse aspeto e como referi anteriormente, o contributo da internet poderá ser negativo ou positivo dependendo da qualidade da pesquisa da pessoa que a faz, vou exemplificar com o seguinte caso:
"A Daniela pensa que o Egito é um país conflituoso e repleto de pessoas perigosas, um dia a Daniela fez uma pesquisa académica sobre o Egito e leu apenas alguns sites que davam notícias sobre confrontos bélicos no Egito e depois desta pesquisa a sua opinião sobre o Egito piorou"
O exemplo da Daniela pode transmitir-se numa forma em que a Internet também pode ser perigosa para a fundamentação de uma História Única.
A Internet pode contrariar o perigo da História Única através de uma informação completa e fundamentada sobre um determinado país ou outro lugar, mas como nem todos os websites se mostram completos e como muitos autores de informação virtual podem manipular a informação negativamente, a melhor forma de contrariar a História Única é fazer uma pesquisa aprofundada e completa.
No exemplo anterior pudemos verificar que o conceito sobre História Única que o João tinha perante o Egito mudou através da sua pesquisa aprofundada na Internet, sendo que este contributo da Internet foi bastante positivo para o conceito de História Única, mas a internet nem sempre se manifesta positivamente nesse aspeto e como referi anteriormente, o contributo da internet poderá ser negativo ou positivo dependendo da qualidade da pesquisa da pessoa que a faz, vou exemplificar com o seguinte caso:
"A Daniela pensa que o Egito é um país conflituoso e repleto de pessoas perigosas, um dia a Daniela fez uma pesquisa académica sobre o Egito e leu apenas alguns sites que davam notícias sobre confrontos bélicos no Egito e depois desta pesquisa a sua opinião sobre o Egito piorou"
O exemplo da Daniela pode transmitir-se numa forma em que a Internet também pode ser perigosa para a fundamentação de uma História Única.
A Internet pode contrariar o perigo da História Única através de uma informação completa e fundamentada sobre um determinado país ou outro lugar, mas como nem todos os websites se mostram completos e como muitos autores de informação virtual podem manipular a informação negativamente, a melhor forma de contrariar a História Única é fazer uma pesquisa aprofundada e completa.
5. Anexo (pensar e enumerar exemplos de historias sobre
Portugal)
Este vídeo faz alusão
à construção do estereótipo de pessoas e/ou lugares, numa perspetiva de
construção cultural e de distorção de identidades. Chimamanda aborda uma única
fonte de influência, uma forma de contar histórias que se considera verdadeira e
única.
Com os últimos acontecimentos
relacionados com o pedido de empréstimo de Portugal à troika, a imagem de
Portugal tem estado em vários meios de comunicação a nível mundial, deixando de
ser um país praticamente passivo, para passar a ser um país extremamente
exposto. O nosso país é visto como um país idoso,
apático, pobre, mas também indignado isto porque as nossas conquistas
recentes têm saído fracassadas. Com todas estas exposições temos uma influência negativa na
procura de oportunidade de trabalho no estrangeiro pois julgam-nos sem valor, barrando-nos
à entrada dos outros países. Este é um dos exemplos de história única que foram
construindo em volta de Portugal e que dificulta a procura de oportunidades.
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